segunda-feira, 19 de setembro de 2011

'Ele destruiu uma família'


 A dona de casa Miriam Baltresca, de 58 anos, e a filha dela, a advogada Bruna Baltresca, de 28, foram enterradas na manhã desta segunda-feira (19) no Cemitério do Araçá, na Zona Oeste de São Paulo. Elas foram atropeladas na noite de sábado (17) na Marginal Pinheiros, quando saíam do Shopping Villa-Lobos.

A Secretaria da Segurança Pública informou nesta segunda-feira que o auxiliar de bibliotecário de 33 anos que dirigia o automóvel responderá por homicídio doloso (quando há intenção de matar). Ainda segundo a polícia, o ponteiro do veículo travou marcando 100 km/h. O limite de velocidade na pista local da Marginal Pinheiros é de 70 km/h.

O delegado que registrou a ocorrência ouviu um bombeiro e médicos que atenderam o motorista. Eles relataram que o homem apresentava sinais de embriaguez. Por isso, o delegado considerou haver provas de que o motorista assumiu o risco de matar ao ingerir bebida alcoólica e dirigir. A polícia solicitou a coleta de sangue para exames.

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Os policiais agiram corretamente, porém, se depender do nosso sistema judiciário, o motorista embriagado não será indiciado por homicídio doloso.

O "raciocínio" do sistema de in-justiça é que o motorista não saiu com intenção de matar. 

Nossa justiça tem as mãos sujas de sangue.

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