Uma crítica ao sistema, não à Instituição. Nenhum setor da nossa sociedade jamais poderá funcionar a contento sem um sistema de justiça eficiente. Todos eles: educação, saúde, trânsito, administrações públicas, dependem de uma organização chamada JUSTIÇA, que deve cuidar para que as regras do jogo do sistema que chamamos de SOCIEDADE sejam respeitadas por TODOS.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
A impunidade no Brasil já é rotina. Até quando?
Excelente post do Blog do Marcelo Cunha!
Ana Cristina Paganelli tem esperança na Justiça. Mas é uma esperança estranha em que o medo é que a fé e a confiança em conseguir o que deseja sejam transformados num sentimento cada vez mais comum ao brasileiro, o da injustiça. Há três anos, Ana perdeu o marido, Fernando Félix Paganelli de Castro, num crime de trânsito que soa até hoje surreal mesmo aos ouvidos de quem cansou de ouvir falar no acidente. O então estudante Gustavo Henrique de Oliveira Bittencourt trafegava na contramão da avenida Raja Gabaglia, uma das mais movimentadas de Belo Horizonte; com sintomas de embriaguez e em alta velocidade. Bateu de frente com o carro de Fernando. Seis meses antes, também com sinais de embriaguez, ele havia se envolvido em outro acidente, sem vítimas. Ana evita dar entrevistas: além da dor emocional, um acidente vascular cerebral meses após a morte do marido ainda provoca sequelas.
Diante do que contamos, propomos reflexão de poucos minutos, ou horas, dias, quem vai saber precisar o tempo é você, leitor, ao responder qual o retrato da impunidade no Brasil. O dos militares que, na certeza que se livrariam de seu crime, mataram uma juíza; ou o deste jovem que, embriagado e na contramão, provocou um acidente de trânsito com a morte de uma pessoa e que continua livre? Ou ainda da deputada filmada recebendo propina e depois inocentada por seus pares na Câmara Federal? Há também o médico que estuprou dezenas de pacientes, respondeu o processo em liberdade e, depois de sua condenação, não foi visto em parte alguma do país.
O grande problema do Brasil é que você pode ter pensado em outro caso, ou vários outros, tão aberrantes quanto qualquer um dos citados. Na tentativa de pensar sobre a impunidade, a revista Viver Brasil conversou com especialistas para responder: a impunidade é genérica ou atende a alguns poucos? Há culpados, ou nenhum de nós é inocente? E, principalmente, é possível reverter o sentimento de muitos de que a igualdade perante a lei é um conceito cada vez mais abstrato no Brasil?
Leia o texto completo clicando aqui!
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