domingo, 15 de janeiro de 2012

Democracia x Cleptocracia: o que vivemos no nosso país?



Cleptocracia significa, literalmente, “Estado governado por ladrões”. A expressão qualifica um tipo de administração pública na qual decisões extremamente parciais beneficiam aqueles que detêm em suas mãos o poder político, o que significa dizer que durante seu exercício a riqueza extraída da população através de impostos, taxas e contribuições, é desviada para os bolsos dos governantes por meio de programas, leis e projetos ilógicos ou inviáveis.

O Estado passa a funcionar como uma máquina de extração de renda ilegal da sociedade, isto é, população como um todo, em contraposição à máquina de extração de renda legal, o sistema de cobrança de impostos, taxas e tributos dos Estados que vivem em um regime não-cleptocrático.

Todos os Estados tendem a se tornar cleptocratas se não ocorrer um combate real pelos cidadãos, em sociedade. Em economia, a capacidade de os cidadãos combaterem a instauração do Estado cleptocrático é fortemente correlacionada ao capital social da sociedade
 
Já se disse que a cleptocracia é um infortúnio que o cidadão comum, seja por burrice ou desleixo, acomodação ou desinteresse, conivência ou qualquer outro motivo, permite que aconteça no meio em que mora. E como esse mal sobrevive há tanto, não sendo possível precisar quando tenha começado, a conclusão é: se as coisas acontecem dessa forma é porque o eleitor aceita passivamente que elas assim sejam, o que, por redundância, leva à conclusão de que a lógica embutida na frase “cada povo tem o governo que merece” é indiscutível.

Jorge Serrão, jornalista, radialista, publicitário, especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos, além de editor do Blog Alerta Total, sustenta que na Cleptocracia impera o legítimo direito de roubar, que é a negação de qualquer direito.

Diz ele que “Na conjuntura cleptocrática, o poder Judiciário se transforma, na melhor hipótese, em agente inconsciente da legitimação do crime organizado, em parceria com os poderes Executivo e Legislativo”.

Para o norte-americano Jared Diamond, biólogo, professor de Fisiologia e autor do livro “Armas, germes e aço, os destinos das sociedades humanas”, existem quatro formas através das quais os cleptocratas tentam manter-se no poder: 1 - desarmando o povo e armando-se eles, fazendo-se rodear de cúmplices, agentes astuciosos que por vezes lhes roem a corda; 2 - redistribuindo pelo povo, de forma malabarista, uma parte do tributo recebido, criando nas pessoas uma falsa sensação de felicidade; 3 - usando o monopólio das armas e da guerra, de forma a ter força para manter a ordem pública e o controle da violência; 4 - criando uma religião ou uma ideologia que justifique a cleptocracia.

A corrupção política, ou a corrupção na política de uma determinada sociedade deteriora as próprias estruturas da sociedade, uma vez que a política é o cuidado com o que é coletivo, é a busca de soluções para os problemas que a sociedade enfrenta. Corrupção na política significa apropriar-se do que é coletivo, em benefício próprio. É roubar. Se os agentes públicos - os políticos - são corruptos, a saúde da sociedade corre sérios riscos. Faltando o respeito pelo que é de todos, prevalece no comportamento de cada um o vale tudo, o “levar vantagem” em tudo, o enganar para escapar ileso de eventuais punições.

No Brasil, a corrupção está espalhada pelos diferentes setores e níveis da atividade política, seja no executivo, no legislativo e no judiciário, do nível federal ao nível municipal. Faz parte também do comportamento das empresas privadas que trabalham para o governo em obras e serviços, ou que dele dependem para o exercício de suas atividades.

Curiosidade: Consta que um dos pretores - juízes que distribuíam a justiça - na Roma antiga, chamava-se Lucius Antonius Rufus Appius, que costumava vender suas sentenças a quem pagasse melhor. Sua assinatura - L. A. R. Appius - logo se tornou conhecida como larapius, sinônimo de ladrões e gatunos, vocábulo que acabou sendo incluído no nosso vocabulário sob a forma de larápio.



Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cleptocracia
http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=1461102
http://www.mundoeducacao.com.br/politica/cleptocracia.htm


Cabe lembrar que o CAPITAL SOCIAL obtém-se através da educação do povo. E é justamente por isso que nossos governantes hesitam em investir mais na formação dos brasileiros. Quanto maior a cultura de um povo mais difícil ludibriá-lo.


O povo burro é manejável, se emociona com as mentiras das propagandas eleitorais. As esmolas dadas às pessoas sem cultura se desfarçam de bondade e bom-caratismo, quando na verdade poucos estão enriquecendo e assim vai-se destruindo gradativamente o tecido da sociedade civilizada.







quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

"Não parava de chover, foi uma violenta tempestade que inundou tudo e apodreceu até os guarda-roupas de dois dormitórios"

Chuva alaga cobertura e juiz recebe R$ 150 mil

 

Ele resgatou R$ 150 mil na ocasião, recurso que afirma ter usado para cobrir despesas com reparos no apartamento. Hoje aposentado, ele calcula que ainda tem créditos a receber da corte superiores a R$ 1 milhão, especialmente de férias.

"Não parava de chover, foi uma violenta tempestade que inundou tudo e apodreceu até os guarda-roupas de dois dormitórios", conta Limongi, que entre 2006 e 2007 presidiu o TJ paulista, maior corte do País, reduto da resistência ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Na semana passada, a presidência do TJ divulgou que entre 2006 e 2010 dois desembargadores receberam R$ 1 milhão cada por meio de pagamento antecipado, modelo de desembolso que está sob suspeita do CNJ.

O TJ não revelou os nomes dos beneficiários. Apenas citou que tais liberações se deram naquele período de cinco anos, quando a corte foi dirigida sucessivamente por Limongi, Roberto Vallim Bellocchi e Antonio Carlos Vianna Santos, que morreu há um ano.

Os supercontracheques dos magistrados são construídos a partir de acúmulo de períodos de férias em aberto, compensações por atraso na concessão de auxílio-moradia e outras vantagens que os tribunais oferecem.

Isso é o que chamo de cara de pau. Parece um miserável falando. Quanto ganha um juiz mesmo? Por volta de R$ 25.000,00 ou?

Alguém mais tem dúvida da importância do CNJ? Os ladroes querem continuar a sangria e estão partindo para cima.
Escolha seu lado.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

De volta com energias renovadas!

Caros leitores,

depois de um período sem atividades no blog, retorno à ativa. Sempre alerta para colher provas da fonte de injustiças que se tornou a Justiça Brasileira.

Como nosso país pode funcionar sem um poder judiciário? A Justiça Brasileira só existe no papel, na propaganda. Na prática é um instrumento de poder nas mãos de poucos.

Esses poucos lutarão com todas as forcas para evitar que o Brasil se torne um país justo. Porém não vencerão, e esta época em que vivemos entrará para a história brasileira como uma mancha, personalizada pelos juízes e magistrados que procuram manter tudo como está.

O nosso povo necessita despertar para os fatos que estão acontecendo e ver que a situacao atual pode ser modificada.

Não precisamos de novas leis, mas sim vergonha na cara de quem as deveriam executar. As vitimas somos nós, os cidadãos trabalhadores e honestos. Da mesma forma são vítimas as forcas policiais, que atualmente estão desmoralizadas, pois prendem só para o juiz soltar logo depois.

Direitos humanos para quem cumpre as regras da sociedade!

Restricao de direitos para os que desobedecem!

Que Deus nos proteja.